Por Francisco Vieira, Digital Project Manager da Shift
O futuro do marketing digital está em constante evolução e a pergunta que muitos fazem é “Onde é que isto pára?’’. Eu acho que não pára. Pelo menos, eu acredito que nunca irá parar. Novas ferramentas, tendências, máquinas, ajudas, hábitos e oportunidades continuam a surgir, tornando esta área cada vez mais relevante para os negócios.
Com tanta informação disponível, como saber o que fazer e fazê-lo bem? Estratégia, ferramentas, dados… são muitos elementos a considerar. Felizmente, existem softwares que nos auxiliam nesta tarefa. No entanto, a abundância de opções pode ser esmagadora.
No meio dessa avalanche de informações e ferramentas, há algo que nunca devemos esquecer: o foco está no consumidor. Todas essas estratégias e recursos só funcionarão se forem bem executados para agradar e converter o consumidor final.
Na minha opinião, e lá está, isto é um artigo de opinião, existem 6 pontos a considerar no marketing digital para 2024.
Revolução da Inteligência Artificial (IA): Veio, e veio para ficar
A expressão “Inteligência Artificial” já não é apenas um termo que circula nos bastidores ou inspira filmes futuristas. Se o marketeer fosse o Batman, a inteligência artificial podia ser perfeitamente o Robin. Cada vez mais, surgem ferramentas que aceleram o nosso trabalho, desde a interpretação de dados até a exploração e teste de ideias para anúncios, filmes, websites, posts e apresentações. Além disso, a IA pode até mesmo desempenhar o papel de assistente pessoal em reuniões. Os chatbots parecem verdadeiros amigos virtuais, enquanto os emails são redigidos com uma eloquência digna de poetas. As campanhas de marketing também se tornaram tão personalizadas que fazem com que cada cliente se sinta como a estrela principal do espetáculo. A inteligência artificial é o presente, e continuará a moldar o futuro de maneira inovadora e surpreendente.
Phygital: It takes two to tango
A experiência phygital está a revolucionar o mundo das compras. Já não se trata apenas de clicar em botões; agora, entramos em lojas virtuais onde podemos experimentar produtos como se estivéssemos lá fisicamente. A realidade aumentada e virtual deixou de ser exclusiva dos gamers; hoje, são ferramentas poderosas nas mãos dos profissionais de marketing para criar experiências de compra imersivas. Quem poderia imaginar que iriamos às compras com óculos 3D? O físico e o digital estão cada vez mais entrelaçados, proporcionando uma nova dimensão à forma como interagimos com o mundo do consumo.
Conteúdo: Histórias que conectam
Não é surpresa que o conteúdo continua a ser uma peça-chave, mas agora comum toque mais humano. Na minha opinião, as histórias inspiradoras e os conteúdos que tocam o coração, envolvendo o público de maneira autêntica, são os verdadeiros protagonistas. Os vídeos de curta duração estão em alta – o TikTok e o YouTube Shorts são as novas “novelas” da era digital. E não podemos esquecer dos podcasts, a rádio do século XXI, que conectam marcas e consumidores num nível mais pessoal e íntimo.
SEO e voice search: Falar é o novo digitar
O SEO continuar a ser essencial, mas com um toque inovador: a busca por voz. Preparar o conteúdo para responder a perguntas feitas à Siri, à Alexa ou ao Google Assistant é o novo desafio. É preciso ser mais conversacional, cada vez mais direto. Afinal, ninguém quer ouvir uma dissertação quando pergunta “onde fica o bar mais próximo?”.
Privacidade e transparência: os novos melhores amigos do marketing
A discussão em torno da privacidade e protecção de dados está cada vez mais presente. Na minha opinião, este é um dos maiores desafios, senão o maior, para 2024. Os consumidores estão mais exigentes e preocupados, e os nossos dados valem ouro. A privacidade do utilizador e a transparência tornaram-se as jóias da coroa no mundo do marketing digital. Marcas que adoptaram uma postura ética, respeitando a privacidade dos utilizadores, ganham pontos extra. Afinal, estamos numa era em que a confiança vale mais do que um simples clique.
Toque humano e sustentabilidade: A tecnologia (ainda)não substitui a emoção
Por último, mas não menos importante, está o toque humano. Como mencionei anteriormente, por mais que a tecnologia avance, o conteúdo das histórias deve permanecer profundamente humano. A capacidade de criar conexões emocionais genuínas é insubstituível. As marcas que conseguirem equilibrar tecnologia e humanidade serão as grandes vencedoras no coração (e na carteira) dos consumidores. Além disso, a sustentabilidade é uma preocupação crescente. Marcas que demonstram preocupação com questões ambientes e se posicionam de forma responsável ganham pontos extras.
Este artigo foi publicado na Marketeer.
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